Aumento da taxa Selic é culpa de Campos Neto, diz Haddad

Corretor imobiliário calculando preço de imóvel após aumento da taxa Selic.

O aumento da taxa Selic voltou a esquentar o noticiário, e com direito a alfinetada pública. 

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, declarou que os juros nas alturas são herança da gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central. 

Mas se, por um lado, os juros travam o crédito, por outro, o governo já sinaliza novas propostas para destravar o financiamento imobiliário, especialmente para a classe média. 

A ideia é abrir espaço para quem quer comprar, construir ou reformar com mais previsibilidade, inclusive com mudanças no crédito atrelado ao IPCA. E por falar em imóveis, o mercado continua se movimentando de formas inesperadas. 

Enquanto o crédito tradicional segue caro, reformas ganham protagonismo. Mais de 30% dos brasileiros já planejam obras em casa em 2025. 

Tinta, torneiras e novos layouts viraram protagonistas, principalmente entre quem decidiu transformar o lar em vez de buscar um imóvel novo.

E se você acha que futebol e mercado imobiliário não têm nada em comum, pense de novo. Tem corretor especializado em atender jogadores, imobiliária com plano exclusivo para atletas e até patrocínio a clubes que movimentam o setor.

Desde a Selic ao futebol, neste artigo, reunimos tudo que você precisa saber para se manter atualizado sobre o mercado imobiliário! 

Assuntos que você irá encontrar: 

Aumento da taxa Selic é culpa de Campos Neto, diz Haddad

Na última terça-feira (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou em entrevista à TV Record News sobre sua preocupação com o nível atual da taxa Selic, fixada em 15% ao ano. 

Segundo ele, a alta nos juros já era esperada desde a última reunião comandada por Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, ainda em 2024.

Sem direcionar críticas ao atual presidente do BC, Gabriel Galípolo, Haddad afirmou que a taxa atual é “muito restritiva” e acima da inflação projetada

Para o ministro, a decisão tomada por Campos Neto representou uma “contratação futura” dos juros elevados, dificultando o cenário econômico atual.

Apesar disso, Haddad reconheceu que o Banco Central precisa agir com cautela. “Não dá para dar cavalo de pau em política monetária, senão perde credibilidade”, afirmou.

Durante a entrevista, o ministro também trouxe uma boa notícia para o setor imobiliário. 

Ele revelou que o governo está nos ajustes finais de uma nova proposta de crédito imobiliário para a classe média, com garantia e foco em alavancar a construção civil no país.

A expectativa é que as novas medidas estimulem o setor de construção civil, considerado essencial para o desenvolvimento econômico. 

Ao facilitar o acesso ao crédito, o governo espera movimentar a economia, gerar empregos e ampliar o número de brasileiros com acesso à casa própria.

IOF e risco sacado

Outro ponto abordado por Haddad foi o novo decreto que impõe a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre operações de risco sacado, prática comum no mercado financeiro. 

Antes da mudança, essas operações não eram consideradas como crédito e, por isso, não sofrem incidência do imposto.

O ministro explicou que a medida corrige uma distorção: “Várias instituições estavam driblando o IOF dizendo que uma operação de crédito não era crédito. Agora, fechamos essa porta”, finalizou.

Conheça a rua de Porto Alegre com imóveis de R$ 8,6 milhões

Imagem do Centro Histórico de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

Se você atua no mercado imobiliário da capital gaúcha, vale ficar de olho nessa região da cidade. A Rua Farnese, localizada no tradicional bairro Mont’Serrat, lidera o ranking de ruas mais caras de Porto Alegre. 

De acordo com levantamento feito por uma empresa do setor imobiliário, o valor médio dos imóveis por lá chega a R$8,6 milhões.

A pesquisa, baseada em mais de 3,4 mil transações residenciais registradas entre janeiro e abril de 2025, considerou apenas ruas com pelo menos três vendas no período. 

E os dados são um prato cheio para quem quer entender melhor os movimentos do mercado imobiliário de alto padrão em Porto Alegre.

Mont’Serrat, Três Figueiras e Moinhos de Vento no topo da lista

Logo atrás da Rua Farnese, aparecem:

  • Eng. Ildefonso Simões Lopes, no bairro Três Figueiras, com média de R$ 8,1 milhões;
  • Luciana de Abreu, no Moinhos de Vento, com R$5,7 milhões.

O bairro Moinhos de Vento se destaca com o maior número de ruas na lista das 18 mais caras da cidade - são quatro ao todo - seguido por Bela Vista e Petrópolis.

Segundo especialistas, o que eleva os valores da Rua Farnese são as metragens generosas e o padrão construtivo dos imóveis. Por lá, é comum encontrar casas e apartamentos com até 600m².

Preço por metro quadrado: outro recorte importante

Quando o critério passa a ser o valor por metro quadrado, a liderança também é da Rua Farnese, com média de R$23,4 mil/m². Em seguida, aparecem:

  • Alameda Alceu Wamosy, no bairro Três Figueiras – R$17,8 mil/m²;
  • Av. Padre Cacique, no bairro Cristal – R$17 mil/m².

Nesse recorte, o bairro Petrópolis domina com cinco ruas entre as mais valorizadas.

Governo planeja novos incentivos ao crédito imobiliário

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo está nos ajustes finais de um novo pacote voltado ao crédito imobiliário para a classe média. 

A ideia é criar alternativas mais acessíveis e sustentáveis para quem quer financiar um imóvel, especialmente diante do cenário atual de juros altos e limitações no modelo tradicional.

Durante uma entrevista à Record News, Haddad destacou que o Brasil ainda tem muito espaço para crescer nesse setor. Hoje, o crédito imobiliário representa cerca de 10% do PIB. No entanto, em países como o Chile, esse número chega a 30%. 

Ou seja, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para nos igualarmos aos irmãos da América Latina. 

Ainda segundo ele, o objetivo é oferecer opções com juros mais baixos e garantir fôlego para o mercado da construção civil.

Foco em crédito corrigido pelo IPCA

Uma das possibilidades em análise é aprimorar o crédito imobiliário atrelado ao IPCA, que já existe desde 2019, mas não ganhou força por conta da alta inflação. 

A proposta em estudo agora é suavizar o impacto dos aumentos do índice, transferindo parte da correção para o saldo devedor e não para as parcelas mensais

Assim, a inadimplência tende a cair, e o crédito se torna mais previsível para o comprador.

De acordo com o ministro, o projeto está em fase final de alinhamento entre o Ministério da Fazenda, Banco Central, Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal.

Futebol no mercado imobiliário? Onde os dois mundos se unem

Imagem de um campo de futebol.

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA começou e, como sempre, o futebol voltou aos holofotes. Mas o que isso tem a ver com o mercado imobiliário? Muito mais do que parece.

Do patrocínio de times à locação de imóveis para jogadores, a relação entre o setor imobiliário e o esporte mais popular do Brasil é cheia de oportunidades - e boas histórias! 

A maior procura são por imóveis de alto padrão, mobiliados e prontos para uso, exatamente o que os atletas procuram quando chegam a um novo clube.

As locações são rápidas, diretas e com valores que variam de R$15 mil a R$65 mil. Além de imóveis completos, os jogadores costumam buscar discrição, agilidade e serviços que facilitem sua rotina

Mesmo com um ritmo intenso, eles não abrem mão da qualidade e do bom atendimento e, claro, da privacidade.

Em Ponta Grossa, no Paraná, por exemplo, uma imobiliária criou o “Plano Jogador”, pensado especialmente para atletas do Operário Ferroviário. 

A proposta é descomplicar a vida dos jogadores: ocupação e desocupação em até 24 horas, ligação de água e luz por conta da imobiliária e todo suporte que esse perfil de inquilino exige.

Já no Rio Grande do Sul, uma grande imobiliária da cidade decidiu apoiar o Esporte Clube Mar Azul, um time amador com mais de 60 anos de história. 

Com patrocínio e mobilização de outros apoiadores (inclusive jogadores famosos), o clube venceu três edições da Taça Serramar, montou uma escolinha com 160 alunos e reformou sua estrutura. 

O resultado disso? Visibilidade para a marca e um impacto social que também se transforma em novos contatos e negócios. 

Portanto, isso mostra que o futebol é mais que um esporte, ele também é uma ponte. Para corretores e gestores imobiliários, estar atento às conexões culturais e sociais da sua região pode abrir portas para nichos de mercado inexplorados, e altamente valiosos.

Seja com estratégias de patrocínio, atendimento especializado ou ações de impacto social, o que essas histórias revelam é que há espaço para inovar no setor imobiliário com criatividade e propósito.

Por que reformar imóvel virou escolha em vez de comprar

Com a taxa de juros ainda elevada e a economia caminhando em ritmo lento, muita gente está deixando a compra de um imóvel novo de lado e apostando na reforma como alternativa mais estratégica. 

E essa decisão tem se tornado cada vez mais comum entre os brasileiros.

Uma pesquisa realizada pela Juntos Somos Mais mostra que 33,2% dos brasileiros pretendem reformar a casa em 2025. Em outras palavras, a reforma deixou de ser um plano futuro e virou prioridade.

O mercado de reformas continua em crescimento

O Brasil tem cerca de 72,4 milhões de domicílios ocupados, sendo a maioria deles casas (84,8%), segundo o Censo 2022. E mesmo com esse número elevado, a busca por melhorias nos imóveis não para. 

Entre 2021 e 2024, o número de reformas em apartamentos cresceu para 21,1%, enquanto nas casas caiu para 77,4%, mostrando que o foco também está mudando, e o perfil dos imóveis também.

Segundo pesquisas, esse setor movimentou R$32 bilhões por ano em 2013. Hoje, esse número é ainda maior, impulsionado por programas que liberam o uso do FGTS para obras e melhorias habitacionais.

Além disso, uma pesquisa do Datafolha revelou que mais da metade da população economicamente ativa já reformou algum imóvel, e 85% fizeram isso por conta própria ou com ajuda de familiares e pedreiros. O modelo "faça você mesmo" se firmou no Brasil.

Segundo o levantamento da Juntos Somos Mais e do Opinion Box, os campeões de reforma são:

  • Banheiros (32%)
  • Quartos (31,4%)

Esses espaços são prioridade por exigirem menos investimento, darem um bom impacto visual e melhorarem o conforto do dia a dia. 

Itens como tinta (57,7%) e torneiras (44,7%) estão entre os mais comprados, especialmente pelas classes C, D e E, que são maioria nesse movimento.

Por que tanta gente está reformando?

A resposta envolve vários fatores:

● Juros altos e crédito imobiliário limitado;
● Déficit habitacional ainda elevado (23,4 milhões de moradias);
● Novo estilo de vida e mais tempo em casa, pós-pandemia;
● Busca por ambientes funcionais e adaptáveis.

Mesmo quem não pode comprar um novo imóvel está investindo para melhorar o que já tem. Afinal, conforto, funcionalidade e bem-estar dentro de casa viraram prioridade.

Com a tendência do "faça você mesmo" em alta, surgem plataformas que ajudam a planejar reformas sem complicação. 

Ferramentas como criadores de planta baixa online permitem desenhar cômodos, testar layouts, calcular materiais e visualizar tudo em 3D, mesmo sem contratar um arquiteto.

Isso dá mais autonomia ao consumidor e reduz riscos de erro na obra.

Apesar da onda DIY, muitos brasileiros já consideram contratar um arquiteto na próxima reforma. A pesquisa revelou que 70% pensam nisso, e entre os que já contrataram, 78% ficaram satisfeitos com o resultado.

A verdade é que projetos mais complexos, como instalações elétricas e hidráulicas, ainda pedem ajuda especializada. E esse movimento mostra um amadurecimento do mercado.

Em 2025, a reforma se consolida como uma escolha consciente e estratégica

Com os recursos certos, planejamento digital e foco na qualidade de vida, é possível transformar qualquer imóvel em um verdadeiro lar, mesmo sem grandes investimentos.

E se você atua no mercado imobiliário, é importante entender esse novo comportamento. 

Afinal, acompanhar as mudanças nos hábitos de moradia também é uma forma de sair na frente e oferecer um atendimento mais completo aos seus clientes.

Se você chegou até aqui e quer se manter atualizado sobre o mercado imobiliário, inscreva-se na Newsletter da Jetimob e receba toda segunda-feira as melhores novidades do setor!

You've successfully subscribed to Jetimob Blog
Great! Next, complete checkout to get full access to all premium content.
Error! Could not sign up. invalid link.
Welcome back! You've successfully signed in.
Error! Could not sign in. Please try again.
Success! Your account is fully activated, you now have access to all content.
Error! Stripe checkout failed.
Success! Your billing info is updated.
Error! Billing info update failed.