O que é CDI e por que ele importa para o mercado imobiliário?

Imagem de uma casa com as chaves na frente da porta.

Você já se perguntou o que é CDI e por que todo mundo no mercado financeiro não para de falar dele? A resposta é mais simples do que parece: essa taxa serve como um termômetro da economia e tem um impacto gigante no mercado imobiliário.

O CDI, sigla de Certificado de Depósito Interbancário, influencia diretamente as taxas de juros, o custo do crédito imobiliário e até os rendimentos de quem investe

Em outras palavras, ele ajuda a responder perguntas que fazem toda a diferença no seu dia a dia. E hora de financiar um imóvel? Vale a pena investir em fundos imobiliários agora?

Para corretores e gestores imobiliários, entender o CDI vai muito além da curiosidade financeira, é uma ferramenta estratégica extremamente útil para o dia a dia da sua imobiliária

Saber como ele funciona pode ajudar a prever movimentos do mercado, orientar clientes com mais segurança e até identificar oportunidades antes da concorrência.

Se você quer entender tudo isso de um jeito simples e prático, continue a leitura que vamos te explicar tudo que você precisa saber sobre o CDI!

Assuntos que você irá encontrar:

O que é CDI?

O Certificado de Depósito Interbancário é uma taxa de juros usada nas operações entre bancos. Todos os dias, as instituições financeiras emprestam dinheiro umas às outras para manter o caixa equilibrado e cumprir exigências do Banco Central. 

Para isso, elas emitem os chamados certificados de depósito interbancário, que servem como garantia destes empréstimos.

A grande questão é que a taxa CDI virou um dos principais indicadores da economia brasileira, servindo como referência para diversos investimentos e financiamentos, inclusive no mercado imobiliário.

Na prática, quando você ouve falar que um investimento “rende 100% do CDI”, significa que ele acompanha exatamente essa taxa. 

Como ela costuma ficar muito próxima da Taxa Selic, a taxa básica de juros do país, o CDI é considerado um parâmetro seguro para quem quer acompanhar o comportamento do mercado financeiro e, consequentemente, do imobiliário.

Por que o CDI é tão importante para o mercado imobiliário?

O CDI tem um impacto direto no mercado imobiliário porque está intimamente ligado ao custo do dinheiro no Brasil. 

Ou seja, quando a taxa está alta, os financiamentos e empréstimos ficam mais caros, o que desestimula a compra de imóveis. Já quando o CDI cai, o crédito fica mais acessível, estimulando as vendas e movimentando todo o setor.

Influência nos financiamentos imobiliários

As linhas de crédito imobiliário oferecidas por bancos e financeiras são calculadas com base em indicadores que acompanham a taxa CDI. 

Isso significa que, quando o CDI sobe, as parcelas dos financiamentos tendem a ficar mais caras, o que pode afastar potenciais compradores.

(Mas vamos falar mais sobre essa relação mais para frente no artigo!)

Decisão de compra e venda

Para corretores e gestores imobiliários, entender o movimento do CDI ajuda a prever o comportamento do mercado. 

Um CDI em queda geralmente indica um momento favorável para incentivar clientes a financiar imóveis, enquanto um alto exige estratégias mais focadas em investidores com capital próprio.

Reflexo no mercado de locação

Além da compra e venda, o CDI também influencia o mercado de locação. Em momentos de elevação, com crédito mais caro, muitas pessoas optam por alugar em vez de comprar, o que pode aumentar a demanda por imóveis para locação.

Em resumo, acompanhar o CDI é uma forma estratégica de entender quando o mercado estará mais aquecido ou mais retraído, ajudando você a planejar suas ações e negociações com mais segurança.

Qual a diferença entre CDI e Taxa Selic?

Imagem de casas de madeira, em um jogo de tabuleiro.

Apesar de serem indicadores muito parecidos e caminharem quase sempre juntos, CDI e Taxa Selic não são a mesma coisa, e entender essa diferença é essencial para quem atua no mercado imobiliário.

CDI: a taxa entre os bancos

O CDI representa os juros cobrados em empréstimos entre os próprios bancos, em operações de curtíssimo prazo. 

Na prática, ele indica o custo do dinheiro no mercado financeiro e serve como base para vários investimentos e financiamentos, inclusive os imobiliários.

Taxa Selic: a taxa oficial da economia

Já a Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central. 

Dessa forma, ela influencia diretamente o CDI, pois ele costuma ficar sempre um pouco abaixo da Selic. Quando a Selic sobe ou cai, a taxa acompanha o movimento.

Como o CDI influencia os juros dos financiamentos imobiliários?

Se você trabalha no mercado imobiliário, entender como essa taxa mexe com os financiamentos é muito importante. Afinal, ele tem impacto direto no custo do crédito e, consequentemente, na decisão de compra dos clientes.

Os bancos utilizam o CDI como um dos principais parâmetros para definir os juros cobrados em financiamentos

Isso quer dizer, que, quando ele está alto, o custo do dinheiro para as instituições financeiras também sobe, e isso é repassado aos consumidores em forma de juros mais elevados nos contratos de crédito imobiliário.

Ou seja: 

CDI em alta: esses investimentos ficam mais rentáveis, o que atrai investidores que buscam segurança e ganhos previsíveis.
CDI em queda: a rentabilidade diminui, o que pode levar investidores a migrarem para ativos mais arriscados, como ações ou fundos imobiliários, em busca de retornos maiores.

Mas por que você deve acompanhar o CDI? A resposta é fácil: saber interpretar os movimentos do índice ajuda a orientar clientes sobre o melhor momento para financiar.

Em períodos de baixa, por exemplo, é possível destacar que as condições de pagamento tendem a ser mais vantajosas. 

Já em momentos de alta, pode ser estratégico direcionar o cliente para outras modalidades de aquisição ou até para o aluguel temporário, até que as taxas voltem a cair.

Em poucas palavras, acompanhar esse índice é quase um termômetro para prever o ritmo das vendas, sendo que quanto mais baixo ele está, maiores as chances de fechar bons negócios.

Como o CDI afeta os investimentos?

Se você chegou até aqui, já percebeu que o CDI é um dos principais indicadores do mercado financeiro brasileiro, certo?

Ele serve como referência de rentabilidade para diversos tipos de investimentos e, na prática, funciona como um “piso” de rendimento. Portanto, qualquer aplicação atrelada ao índice segue os seus movimentos, seja para cima ou para baixo.

Aplicações como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e até fundos de renda fixa geralmente pagam um percentual da taxa, como “90% do CDI” ou “110% do CDI”.

Ou seja:

CDI em alta: esses investimentos ficam mais rentáveis, o que atrai investidores que buscam segurança e ganhos previsíveis.
CDI em queda: a rentabilidade diminui, o que pode levar investidores a migrarem para ativos mais arriscados, como ações ou fundos imobiliários, em busca de retornos maiores.

Resumindo, o índice dita boa parte do apetite dos investidores, influenciando tanto o fluxo de dinheiro para o mercado financeiro quanto para o setor imobiliário.

Aprenda a usar a calculadora CDI para comparar investimentos

Se você quer saber se está fazendo um bom negócio com seus investimentos, a calculadora CDI é uma ferramenta indispensável.

Ela permite simular de forma simples quanto o seu dinheiro renderia em aplicações que seguem essa taxa (como mostrado acima).

Por que usar a calculadora CDI?

Usar uma calculadora CDI é quase como ter um “oráculo financeiro” no bolso. Com ela, fica fácil comparar rapidamente qual investimento está rendendo mais, seja em bancos ou corretoras diferentes. 

Além disso, ela também é uma mão na roda para o planejamento financeiro, porque você consegue ter uma noção clara de quanto tempo vai levar para alcançar aquela meta de rentabilidade. 

E o melhor: ajuda na tomada de decisão, mostrando se vale a pena deixar o dinheiro quietinho na renda fixa ou se chegou a hora de arriscar um pouco mais em opções como fundos imobiliários ou até imóveis para aluguel.

Para isso, basta inserir três informações básicas:

Valor investido (ex: R$1.000, R$10.000, R$50.000 etc.);

Taxa do CDI atual (em 2025, o CDI está em torno de 12,14% ao ano);

Percentual do CDI pago pelo investimento (ex: 100% do CDI, 110% do CDI).

Com esses dados em mãos, é só colocá-los na fórmula a seguir:  

Rendimento = Valor Investido × ((1 + (CDI / 100)) ^ (número de dias úteis / 252) - 1)

Onde:

CDI = taxa anual do CDI (em %)
252 = número médio de dias úteis no ano no Brasil (utilizado no mercado financeiro)
número de dias úteis = período em que o dinheiro ficará aplicado

Quanto rende 1.000 reais por mês no CDI?

Se você ainda ficou com dúvidas sobre como calcular o CDI, não se preocupe, pois preparamos um exemplo prático (e muito utilizado) para te ajudar!

  • Valor investido: R$ 1.000
  • Taxa CDI: 10,65% ao ano
  • Investimento que rende 100% do CDI

No primeiro mês, o rendimento bruto seria de aproximadamente R$8,88. Em um ano, o valor investido chegaria a cerca de R$1.111,20 (sem considerar impostos e taxas).

Claro, esse valor pode variar conforme:

  • A taxa do CDI (que muda ao longo do tempo);
  • O percentual do CDI pago pelo investimento;
  • O prazo que você deixa o dinheiro aplicado.

No entanto, se o seu objetivo é comparar com outros investimentos, como imóveis ou fundos imobiliários, a calculadora CDI pode te ajudar a tomar decisões mais seguras e estratégicas.

Dicas para usar o CDI como aliado no mercado imobiliário

A primeira e mais valiosa dica é usar o CDI como um termômetro econômico. 

Como você já sabe, quando ele está mais alto, significa que os juros estão elevados, o que geralmente desestimula financiamentos e aumenta a procura por imóveis para aluguel. 

Já com ele mais baixo, o crédito fica mais barato, e as vendas tendem a crescer.

Outra dica é acompanhar o índice para negociar melhor com clientes investidores. Muitos proprietários comparam a rentabilidade de um aluguel com o que ganhariam deixando o dinheiro aplicado em renda fixa. 

Se você souber fazer essa conta e mostrar o potencial de valorização de um imóvel, suas chances de fechar negócios aumentam.

Por fim, pense no CDI como um indicador de oportunidades. Em momentos de uma taxa mais elevada, imóveis podem ser comprados por valores mais competitivos, já que menos gente está disposta a financiar. 

Isso abre espaço para corretores e gestores negociarem boas ofertas e captarem imóveis com maior potencial de lucro no futuro.

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