Design thinking: uma abordagem para otimizar seu negócio imobiliário

É muito importante incluir um modelo de planejamento estratégico dentro dos negócios. E por quê? Pois é através dele que será possível fazer uma análise crítica do andamento desse empreendimento, de forma coerente e minuciosa, pontuando o que pode ser melhorado e projetando soluções e novos objetivos. Uma estratégia que você pode usar para otimizar o desenvolvimento do seu empreendimento é a de design thinking. 

Empresas de consultoria, arquitetura, engenharia, agências de publicidade e design costumam utilizar bastante essa estratégia. Ela pretende solucionar problemas através de alternativas criativas e tem como proposta focar no usuário final como elemento central de suas ações.

E é para que você entenda um pouco mais sobre design thinking e sobre como aplicá-lo no seu empreendimento imobiliário que preparamos esse artigo.

O que é o design thinking?

Antes vamos traçar um conceito no nível macro sobre o que é trabalhado no design. Entre os vários grandes nomes da área, Steve Jobs – que talvez seja o nome mais influente, diz que design não é só sobre como algo se parece, é sobre como funciona.

Isso porque é muito comum atrelar o termo apenas ao visual quando, na verdade, não é só isso. A área envolve, também, funcionalidades e formas de otimizar o uso de produtos. Ou seja, não basta só ser bonito, precisa ser de uso fácil, funcional. Portanto, design então seria, conforme Nigel Cross – outro nome importante do ramo, uma junção de arte com ciência.

Da união do design com o planejamento estratégico e algumas outras atribuições, nasce o design thinking!

Diferente do que pode parecer, o design thinking não é uma metodologia. Tampouco se restringe apenas ao design – apesar de carregá-lo no nome. Esse processo compreende um conjunto de práticas e estratégias voltadas para a solução de problemas complexos. Seus resultados devem ser pensados, estruturados e orientados para longo prazo.

Conversamos com o publicitário Samuel Lammel, que atua no Instituto Phytus e realizou um curso sobre esta área do design estratégico na ESPM em Porto Alegre. Segundo ele, esta técnica pode ser aplicada em praticamente todos os mercados, “desde ser responsável por melhorias em um projeto social até para conseguir novos clientes para o seu negócio”.

Ele afirma que este processo é estruturado segundo algumas fases que vamos lhe apresentar agora.

Fases do design thinking

1. Empatia

Empatia, de forma bem objetiva, compreende a capacidade de se colocar no lugar do outro. Ou seja, nessa primeira fase, a ideia é que você consiga entender o seu contexto de vendas através de entrevistas e de observação. Como seus clientes se posicionam em relação ao seu negócio, o que está os atraindo, etc. Afinal, em todo tipo de negócio é importantíssimo conhecer o seu público.

2. Imersão

Aqui serão observados dados relevantes e organizados por afinidades. Segundo Samuel, serão “sintetizados os pontos importantes que irão nortear o projeto”. Nesta etapa, o profissional do mercado imobiliário pode focar em um cliente para buscar entender seus hábitos, costumes e pensar em que imóvel poderá oferecer para ele.

Talvez esta seja a fase mais complicada já que é nela que serão identificados os problemas. Você deve permanecer coerente, sensato e sincero consigo mesmo nesse processo, todos temos pontos a melhorar. Admita isso a você mesmo como forma de buscar melhorias, e não como algo depreciativo.

3. Análise

Nesse momento dados relevantes que foram registrados na fase da imersão são apresentados e organizados. Através de um CRM, por exemplo, os corretores de imóveis podem realizar esta fase de maneira fácil. É possível registrar comportamentos, pontos relevantes para o usuário, entre outras informações que serão importantes para a realização do negócio e efetivação de sua venda.

Uma das técnicas que você pode usar é a de análise SWOT, que tem por objetivo traçar pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades.

4. Ideação ou colaboração

Samuel afirma que esta é a fase mais colaborativa do processo. “Nela os indivíduos de um grupo compartilham seus pontos de vista”. Aqui algumas abordagens podem ser usadas para estimular o pensamento criativo. Um exemplo típico é a de brainstorming, que consiste em expor várias ideias e trabalhar em cima delas. 

No caso do corretor de imóveis, nesta fase é possível focar na elaboração de caminhos diferenciados de venda. O pensamento criativo pode contribuir para que o público pretendido seja alcançado da melhor maneira possível. Esse é o momento de explorar todas as possibilidades.

5. Prototipagem ou experimentação

A fase final, portanto, é a hora de colocar em prática as ideias. Samuel diz que esta etapa é “o resultado das melhores ideias. É nela que colocamos à prova as escolhas feitas a partir de todo o estudo sobre o público estudado e o problema que o cerca”.

Nessa fase, você irá testar seus serviços e apresentar ao público de interesse todas as soluções que resultaram das etapas anteriores.

Por que investir nessa ferramenta?

Vender não é uma tarefa fácil. Por isso, cabe aos profissionais desta área encontrar diferentes maneiras para vencer os desafios apresentados no dia a dia.

Como já foi dito, ter um planejamento estratégico é indispensável para a evolução do seu negócio. Além disso, também é importante estar sempre atento a novas tecnologias e ferramentas que podem facilitar esse processo para você.

O design thinking pode lhe auxiliar a se renovar e encontrar novos caminhos a cada dia. Como um processo bem estruturado, com passos a serem seguidos, os resultados não costumam ser imediatos. Isso acontece porque a proposta é que esse processo bem detalhado lhe ajude de forma duradoura, ou seja, contribua também a longo prazo para o seu negócio. 

Como utilizar o design thinking para vender mais?

Como já falamos no tópico sobre a fase de imersão, é trivial conhecer o seu cliente. Com isso, você pode projetar algo que chamamos de persona: um possível cliente semifictício. Semifictício pois, na verdade, ele será uma criação que terá todas as características de um cliente real para que, então, possa ser estudado.

Esse estudo é importante para que você consiga levar ao seu público o que ele, de fato, quer ou precisa. Sair dos achismos e partir para um direcionamento preciso e objetivo é uma estratégia fundamental para conseguir vender mais. O design thinking, então, se configura como uma boa alternativa para a melhoria das vendas.

Em conclusão, Samuel reforça a efetividade dessa tática, já que “ela auxilia na tomada de decisões criativas e permite inovar para o seu público”. 

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